Redução de danos

Venha entender um pouco mais sobre redução de Danos e aprender que o consumo de maconha pode trazer riscos para a saúde, mas também benefícios e, como tudo, o que difere o consumo adulto do do abusivo é o comportamento.

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Entender que proibir não é melhor o caminho

O consumo de maconha pode trazer benefícios para algumas condições médicas, como epilepsia, esclerose múltipla, dor crônica, náusea, glaucoma, entre outras3.

Redução de Danos - O melhor Caminho
Redução de Danos - O melhor Caminho

Abordagem que visa minimizar riscos associados ao uso de substâncias, enfatizando saúde, educação e apoio." Quando se discute a descriminalização da maconha, a RD se torna uma perspectiva importante a considerar:

  • Prevenção de Riscos à Saúde
  • Acesso a Informações Precisas
  • Redução de Sobrecarga no Sistema JudiciaL
  • Foco em Questões Sociais e de Saúde Mental
  • Prevenção de Consequências Sociais Desproporcionais
  • Redução do Estigma e Promoção de Diálogo
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Cultivando Consciência: Estratégias de Redução de Danos no Uso de Maconha para Uma Abordagem Mais Segura e Informada

Cultivando Bem Estar

Tratamento personalizado é crucial. Envolvimento e suporte contínuo são fundamentais para o sucesso.



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  • Abordagem Não Julgadora

    Ser acolhedora e não punitiva. Incentivar a busca por informações e suporte.

  • Abordagem de Redução de Riscos no Consumo

    Ênfase em estratégias práticas no uso de, equipamento compartilhado, minimizando os riscos

  • Tratamento Multidisciplinar

    Envolver os profissionais de saúde mental, médicos e conselheiros

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Benefícios da politica de redução de danos

A redução de danos é a vertente de práticas, programas e políticas de drogas que entende o uso de entorpecentes como natural, cultural e não passível de extinção do consumo de forma compulsória, inclusive no tratamento de usuários abusivos.

A visão tradicional e mais usada é a do proibicionismo, ou seja, extinguir com a droga e com seu consumo e isso resolveria os problemas atrelados a droga, já o reducionismo ao invés, busca a manutenção da saúde e controle dos danos via informação sobre práticas de segurança e higiene necessária a cada substância e tipo de uso. Adequando o tratamento a realidade do paciente sem que a vida dele vire de cabeça pra baixo da noite pro dia respeitando o tempo e criando um esboço de caminho para o processo dele de criar uma relação mais saudável com o uso da substância.

Melhor manejo da frustração

É comum no método de tratamento tradicional se ter muito problema quanto as recaídas, que vão minando a motivação e a perseverança do paciente, pela frustação de não conseguir cumprir com a primeira e mais básica regra do acordo de tratamento na visão proibicionista, o que pode resultar não só no fracasso do tratamento, mas até na piora do quadro.
Antes da redução de danos ganhar espaço como método de lidar com a questão das drogas, o foco das políticas públicas, estudos e métodos de tratamento estava na perspectiva bioquímica dos efeitos, riscos e adição. Não considerar o contexto social e psicológico de qualquer situação é tirar a humanidade desse levantamento ou intervenção, é não considerar a individualidade daquele sujeito que é onde reside os motivos e a possível saída da relação abusiva com a droga.
O método tradicional busca impor uma serie de comportamentos e proibir outros tirando qualquer consideração ou respeito à vontade do sujeito e sua história de vida e assumindo que o ser humano pode ser de alguma forma configurado e reconfigurado independente da sua própria vontade e participação. Já a redução busca na historia de vida e personalidade construir em conjunto um plano de tratamento personalizado para aquele individuo.

Importância da descriminalização para aplicação da Redução de Danos no Brasil

A RD no Brasil enfrenta muitas barreiras culturais devido a forma que historicamente lidamos com o consumo de entorpecentes, com um olhar moralista e proibicionista que gerou marginalização e violência, no acervo de danos possíveis, em especial no uso de cannabis, os maiores riscos e danos são advindos da organização e representação social da droga, da desigualdade, criminalização dos pobres, a violência e não da substancia em si. Exemplos de ações individuais de redução de danos.

Acessórios: filtros, seda, armazenamento, seringa esterilizadas, ...
Comportamentos: objetivos e metas intermediarias construídas com o paciente.
Informação: Orientação sobre quantidade, frequência, interações com outras substancias
O uso: Troca de via de uso, substituição da droga por outra como a metadona, oferta de local seguro.
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A confecção de novos estudos sobre o consumo de entorpecentes é necessária, com abordagens multidisciplinares a partir de parâmetros e conceitos atualizados, explorando os aspectos biológicos, sociais e psicológicos tanto individuais quanto coletivos, buscando assim melhor avaliar os efeitos bioquímicos e psicossociais e através desse intercâmbio de informações diminuir as manipulações e equívocos no discurso científico sobre o uso de drogas.

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Problemas do proibicionismo

O proibicionismo das drogas é uma política pública imposta no início do século XX, tendo os EUA como principal propagador dessa abordagem, onde grupos morais radicais levantaram inumeráveis proibições relacionadas à substancias consumidas historicamente por culturas marginalizadas. O paradigma proibicionista refere-se à abordagem de proibir e criminalizar o uso de substâncias psicoativas, como a maconha, em vez de adotar estratégias de regulamentação e tratamento para lidar com os problemas associados ao seu consumo.

A história nos revela que as drogas estiveram sempre presentes na vida humana. O consumo dessas substâncias psicoativas é um fato histórico de diversas civilizações, e suas finalidades são incontáveis, registros marcam o uso medicinal e ritualístico da cannabis já em 2.700 a.C. na china.

Interesse político e do Capital

Com o capitalismo as drogas tornam se um produto ilícito de alta lucratividade que apesar da ilicitude, possuem alta demanda. Os usuários recorrem a traficantes porque o cultivo e a venda da cannabis são proibidos pelo Estado brasileiro, ou seja, o usuário contribui com o narcotráfico porque a proibição o obriga a recorrer aos traficantes e proibicionismo segue nutrindo muitas guerras armadas e políticas além de muita riqueza ilícita. É por intermédio do proibicionismo que o narcotráfico cresce e, com isso, destrói, limita, encapsula e rotula pessoas em estado de vulnerabilidade.
É um grande equívoco encarregar a polícia de tratar a questão das drogas, que é, sobretudo, uma questão de saúde pública, não se pode associar em primeira mão como algo estritamente criminoso, mas sim como um indicador de saúde para politicas públicas de atenção e promoção à saúde , tendo em vista que o abuso de droga é estopim para a destruição de muitas vidas portanto deve-se ter como prioridade o tratamento dessas pessoas.
O proibicionismo tem sido objeto de críticas, desde artigos científicos até grupos de policiais e ex-policiais, devido a falha em lidar e propor resolução para questões como, a sobrecarga do sistema judicial, o encarceramento em massa, os impactos desproporcionais nas comunidades marginalizadas e a falta de eficácia na redução do uso e impacto social da droga. Demonstrando novamente que existe algum interesse politico e financeiro que mantem as drogas na ilegalidade, principalmente a cannabis que tem baixíssimos danos e riscos além do uso medicinal comprovado.
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As medidas proibicionistas tem baixos resultados no tratamento e manutenção da qualidade de vida do usuário abusivo, e pouquíssimo ou nenhum resultado na prevenção desse uso se tornar abusivo, por apenas condenar e não educar ou informar nada sobre as características de cada droga e as prevenções possíveis, assim o modelo não possui nenhum potencial em contribuir para a conclusão das metas da ODS 3 dos objetivos de desenvolvimento sustentável proposto pela ONU em 2015, em especial a meta 3.5 que versa sobre reforçar a prevenção e tratamento do abuso de drogas incluindo o álcool.