Redução de danos
Venha entender um pouco mais sobre redução de Danos e aprender que o consumo de maconha pode trazer riscos para a saúde, mas também benefícios e, como tudo, o que difere o consumo adulto do do abusivo é o comportamento.
Abordagem que visa minimizar riscos associados ao uso de substâncias, enfatizando saúde, educação e apoio." Quando se discute a descriminalização da maconha, a RD se torna uma perspectiva importante a considerar:
- Prevenção de Riscos à Saúde
- Acesso a Informações Precisas
- Redução de Sobrecarga no Sistema JudiciaL
- Foco em Questões Sociais e de Saúde Mental
- Prevenção de Consequências Sociais Desproporcionais
- Redução do Estigma e Promoção de Diálogo
Cultivando Consciência: Estratégias de Redução de Danos no Uso de Maconha para Uma Abordagem Mais Segura e Informada
Cultivando Bem Estar
Tratamento personalizado é crucial. Envolvimento e suporte contínuo são fundamentais para o sucesso.
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Abordagem Não Julgadora
Ser acolhedora e não punitiva. Incentivar a busca por informações e suporte.
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Abordagem de Redução de Riscos no Consumo
Ênfase em estratégias práticas no uso de, equipamento compartilhado, minimizando os riscos
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Tratamento Multidisciplinar
Envolver os profissionais de saúde mental, médicos e conselheiros
Benefícios da politica de redução de danos
A redução de danos é a vertente de práticas, programas e políticas de drogas que entende o uso de entorpecentes como natural, cultural e não passível de extinção do consumo de forma compulsória, inclusive no tratamento de usuários abusivos.
Humanizada e personalizada
Melhor manejo da frustração
Respeita o contexto social e psicológico
Imputa o protagonismo ao sujeito
Importância da descriminalização para aplicação da Redução de Danos no Brasil
A RD no Brasil enfrenta muitas barreiras culturais devido a forma que historicamente lidamos com o consumo de entorpecentes, com um olhar moralista e proibicionista que gerou marginalização e violência, no acervo de danos possíveis, em especial no uso de cannabis, os maiores riscos e danos são advindos da organização e representação social da droga, da desigualdade, criminalização dos pobres, a violência e não da substancia em si. Exemplos de ações individuais de redução de danos.
Acessórios: filtros, seda, armazenamento, seringa esterilizadas, ...
Comportamentos: objetivos e metas intermediarias construídas com o paciente.
Informação: Orientação sobre quantidade, frequência, interações com outras substancias
O uso: Troca de via de uso, substituição da droga por outra como a metadona, oferta de local seguro.
A confecção de novos estudos sobre o consumo de entorpecentes é necessária, com abordagens multidisciplinares a partir de parâmetros e conceitos atualizados, explorando os aspectos biológicos, sociais e psicológicos tanto individuais quanto coletivos, buscando assim melhor avaliar os efeitos bioquímicos e psicossociais e através desse intercâmbio de informações diminuir as manipulações e equívocos no discurso científico sobre o uso de drogas.
Problemas do proibicionismo
O proibicionismo das drogas é uma política pública imposta no início do século XX, tendo os EUA como principal propagador dessa abordagem, onde grupos morais radicais levantaram inumeráveis proibições relacionadas à substancias consumidas historicamente por culturas marginalizadas. O paradigma proibicionista refere-se à abordagem de proibir e criminalizar o uso de substâncias psicoativas, como a maconha, em vez de adotar estratégias de regulamentação e tratamento para lidar com os problemas associados ao seu consumo.